Total de visualizações de página

quarta-feira, 17 de julho de 2013

BANHEIRO PÚBLICO ABANDONADO

                                                 

Enquanto a população de nossa cidade sofre e luta para combater os focos de muriçocas e do mosquito da dengue, a administração municipal e os responsáveis pela saúde pública em nosso município dão exemplos de total descaso e negligência.
Enquanto todos esperam do poder público ações eficazes no combate a estes mosquitos, ele permite de forma consciente que um prédio público (mercado municipal) sirva de criadouro há vários anos para esses insetos.
O banheiro público que atende aos comerciantes em dia de feira há décadas sofre com o abandono e a falta de higiene.
                                                            

Há no local um tanque de alvenaria sem qualquer cobertura e que conserva água parada, perfeito para o desenvolvimento das larvas do mosquito da dengue. Além disso, há ainda nos banheiros, dois vasos sanitários que tiveram suas bases quebradas, talvez com o intuito de economizar água, mas que permitem que todo o fedor da fossa séptica exale por eles.
Como se não bastasse, ainda há um buraco para a fossa no piso do sanitário, que torna irrespirável e insuportável a permanência de qualquer “ser vivo” naquele ambiente ou em sua redondeza. A limpeza é feita de forma precária e eventualmente, usando-se água e sem nenhum tipo de desinfetante.
Apesar de já termos água saneada em nossa cidade há mais de uma década, a administração municipal parece não achar necessário sanear o local, como se os cidadãos que ali frequentam fossem indivíduos de menor valor, que não merecessem qualquer respeito ou dignidade.
Há vários anos os vizinhos tentam, sem sucesso, convencer a prefeitura a promover uma reforma no local, ou ainda, retirar dali esse infortúnio. Até mesmo a promotoria de São Paulo do Potengi já tentou mediar uma solução para o problema, mas também não logrou êxito.
A atual secretária de saúde já foi avisada e ao que parece também não tomou qualquer providência. Resta-nos apelar mais uma vez para o bom senso e a para os princípios de responsabilidade e dignidade da administração pública, afim de que encontrem com a maior brevidade possível uma solução definitiva para o problema.

Gileno Wagner

Nenhum comentário:

Postar um comentário